Conteúdos eróticos invadem telefonia móvel
Queridos leitores, vocês já pensaram no quanto a pornografia ajudou a popularizar o vídeo cassete e a Internet? Pois bem, agora é a vez da telefonia móvel. A possibilidade de utilizar vídeos de conteúdo erótico está convencendo muita gente na Ásia e na Europa à comprar celulares com serviços de banda larga. E analistas especulam que este mercado fature mais de US$ 1 bilhão no mundo todo em 2005.
Na França, a operadora Orange disponibiliza para seus clientes clipes de mulheres seminuas tomando uma ducha ou dançando em uma praia ao pôr do sol. A empresa informou que até um quarto dos vídeos acessados em seu portal são eróticos - o que equivale à aproximadamente 3.300 horas por mês.
A partir de junho em Taiwan, Hong Kong, Cingapura e Malásia, os homens (ou mulheres!) que estiverem se sentindo sozinhos, poderão ter a companhia de Vivienne. Espécie de namorada virtual, ela aparece no display dançando com um vestidinho curto e esvoaçante numa boate, recebendo massagem ou até fazendo a unha. No site, você encontra um perfil da garota (profissão, signo, experiências amorosas...) e uma lista de razões que fazem a “v-girl” ser tão especial. Calma rapazes, nada de sexo virtual, só conversinhas sugestivas e troca de mensagens.
Um exemplo do sucesso já alcançado por serviços como este é o PhoneErotica.com. São registrados mais de 75 milhões de acessos ao site de conteúdo adulto por semana. Mas para a Strategy Analytics, uma consultoria no estado de Massachussetts, a telefonia móvel não deve ter tanto êxito quanto a Internet entre os consumidores de pornografia. As razões são o tamanho das telas dos celulares e os altos preços para baixar os arquivos.
Há uma variedade de ofertas de acordo com os países e com o que eles acham da pornografia. Na França e na Itália, onde a nudez nos meios de comunicação é mais aceita, as operadoras não vêem necessidade de restringir automaticamente por idade as imagens das mulheres de topless, por exemplo. Já a China, tem tido problemas para impedir que as pessoas acessem pornografia pelo celular, até porque o país tem o maior mercado de celulares em número de usuários no mundo.
Será que as pessoas vão querer substituir o sexo por namorinhos virtuais e vídeos pornográficos? Se chegarmos a isso, definitivamente a humanidade por completo ficará neurótica. Sem horário para almoçar, sem intervalos de lazer, submissos à ditadura da superprodutividade... e ainda sem sexo??? É demais para mim!
postado por Tess Chamusca | 5:23 PM
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