Quando o gozo vira uma odisséia...
Oi pessoas! Olha, é a primeira vez que coloco um texto literário. É um continho desavergonhado e cômico. Comentem por favor!!
Depois de mostrar que seu mundo era também feito de seríssimas divisões territoriais, deitou-se esperando nada além de sono partilhado em camas separadas. Despistadas as reações extremas, quando se deu conta, já estava nua, rosto e seios imprensados contra a parede e os quadris empinados, recebendo enérgicas estocadas. A essa altura, o quarto já pegava fogo. Se engalfinharam de pé em cima da cama, encostados no guarda-roupa, no cantinho da parede, jogados no chão e voltaram pra cama deitados (dessa vez não deixaram as velas da prateleira caírem direto nos olhos dela!).
Perdeu a conta de quantos orgasmos e horas se passaram enquanto os dois estavam no in-out, mas nada do tão esperado gozo masculino. Então veio a mente o velho Bukowski sentenciando: se quiser beber não foda, se estiver a fim de dar uma (se forem várias então...) largue a garrafa! Ela tinha aprendido o ensinamento e terminou sua noite com elegância, bebendo um capucino. Já ele...
Dadas as circunstâncias, resolveu cair de boca. Já sabia há um tempinho que sem alma e com camisinha, não se chupa um chicabom. Finalmente os filmes pornôs mostraram sua utilidade! Colocou em prática todas as técnicas detalhadamente observadas. Ainda assim, parecia que ele não ia gozar nunca. Como os homens são muito zelosos com o seu instrumento e as mulheres bem versáteis, a solução foi recorrer ao 5 contra 1 acompanhado de gelo. Ahhh, toda uma engenharia refinadíssima foi criada: na mão esquerda, o gelo gotejando calmamente o dito cujo, já a direita fazia movimentos delicados (os urologistas recomendam que não se aperte muito o coitadinho).
E eis que ela escuta a bendita frase: Deita... Deita vai, vou gozar em cima de você. Já nem lembrava que o melhor a fazer era mirar direitinho para evitar acidentes (uma amiga quase ficou cega...) Quando o orgasmo resolveu chegar, tal qual Neo se esquivando dos tiros, ela usou o reflexo para escapar do esperma que seria lançado contra seu rosto (alguém já calculou a velocidade disso?!). Gargalhando, ele ligou a luz para descobrir a trajetória do líquido supersônico. Incrivelmente, tinha alcançado a bochecha dela, os cabelos recém lavados e um casto exemplar da National Geographic! Como se não bastasse, já furiosa ao ver a capa da revista (tinha a coleção inteira. Nem filhos seriam tão bem cuidados!) foi premiada com uma gotinha que escorreu pelo cogumelo da bomba atômica e foi parar no seu lábio inferior. Daí em diante, trocaram afetos: “Caralho, você deixou isso cair na minha boca”. “Porra, para de falar que vou morrer de tanto rir”, E assim, o amor se fortaleceu em mais uma de suas facetas...
postado por Tess Chamusca | 12:41 PM
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