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quinta-feira, abril 13, 2006

Programa Nacional de DST/AIDS pode entrar em colapso

Há um tempo foram transmitidas algumas matérias na tv, falando sobre a falta de remédios contra a AIDS nas unidades de saúde do país, o que poderia comprometer o tratamento dos soropositivos. Pois bem, o sanitarista Pedro Chequer, ex-diretor do Programa Nacional de DST/AIDS deixou o cargo há duas semanas e afirmou que o programa pode entrar em colapso se o país não se tornar autosuficiente na produção de remédios para a doença.

Para Chequer, ao contrário do que dizem Humberto Costa e Saraiva Felipe, ex-ministros da Saúde, o Brasil tem condições de produzir os remédios assim que ocorrer a quebra de patentes. Para isso, bastaria a colaboração entre laboratórios públicos e privados.

O governo foi derrotado ao tentar quebrar as patentes dos anti-retrovirais que compõem o coquetel do tratamento. De acordo com o sanitarista, a crise política acabou fazendo com que a licença compulsória fosse engavetada.

O programa é considerado modelo mundial mas segundo ele, dentro de dois ou três anos poderá sofrer restrições. Os custos da produção de genéricos no país tem custos elevados porque a demanda mundial pela matéria-prima é grande. Chequer argumenta que o Brasil já tem condições de produzir a matéria-prima, o que tornaria o programa menos dispendioso.

Os acordos realizados pelo governo com os laboratórios foram criticados pelo sanitarista . E a declaração de utilidade pública do remédio Kaletra, fabricado pela Abott, feita ano passado, não passou de ameaça para ele.

postado por Tess Chamusca | 5:43 PM

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