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quarta-feira, outubro 24, 2007

Aprendendo um pouco mais sobre DSTs

Na primeira vez que escutei (quer dizer, li) a palavra “Clamídia”, imaginei ser nome de uma verme ou até mesmo de uma planta bem exótica. Fiquei surpresa ao descobrir que trata-se da doença sexualmente transmissível com maior prevalência no mundo – 90 milhões de casos anuais!

Todos já ouviram falar da gonorréia, certo? Pois bem, as manifestações da infecção causada pela chlamydia trachomatis são semelhantes. As pessoas sentem dor ao urinar e vão muitas vezes ao banheiro. Mas existem algumas diferenças, como o período de cerca de quinze dias para o surgimento dos sintomas - mais brandos e caracterizados principalmente por uma secreção amarela, de tonalidade mais clara.

Nem sempre as DSTs são encaradas com a devida seriedade. Pessoas negligenciam o uso da camisinha simplesmente porque algumas dessas doenças são curadas com antibióticos que nem custam muito caro.

Mas, males como a gonorréia e a clamídia costumam não apresentar sintomas em mulheres. E apesar da maior parte dos homens manifestarem os indícios da infecção, alguns deles são portadores aparentemente saudáveis.

E aí vem o pior. Essas DSTs são uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina (!) e já existem estudos, como o realizado por pesquisadores do Hospital Juan Canalejo, La Coruña (Espanha), que alegam uma relação entre a clamídia e a ausência de fertilidade entre os homens.

A investigação afirma que o sêmen afetado pela bactéria apresenta graus de fragmentação de DNA entre 35% e 45%. Esses níveis são de aproximadamente 15% em indivíduos que não têm a doença.

Gente, por conta de tudo que foi dito acima, a realização de exames diagnósticos de rotina é de extrema importância, principalmente para quem tem uma vida sexual muito ativa! E não esperem o surgimento de sintomas. Estejam atentos:

Homens, encarem o urologista como um médico que deve ser visitado não só na idade propícia à realização do exame de toque retal. E, por favor, deixem o preconceito de lado!

Mulheres, sangramento após o ato sexual ou entre os períodos menstruais já é um motivo para ir ao ginecologista.

Fontes: Instituto de Pesquisa em Oncologia Ginecológica, Folha Online e entrevista do Dr. Luiz Jorge Fagundes, médico dermatologista, responsável pela área de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Faculdade de Saúde Pública da USP, a Drauzio Varella.

postado por Tess Chamusca | 6:27 PM

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