Perigo constante?
Enquanto eu e meu instrutor da auto-escola seguimos juntos na jornada de “tentar ensinar essa menina a fazer meia-embreagem”, Danica Patrick continua arrasando na Fórmula Indy.
Bem, como nem todo mundo curte aquelas corridas em circuitos ovais, onde o piloto passa a maior parte do tempo fazendo curvas para o mesmo lado, acho que é bom apresentar Danica.
Ela é uma piloto norte-americana (o substantivo é masculino e, adivinhem, não tem correspondente no feminino) que já estreou na Indy fazendo pole, marcando pontos, e recentemente venceu o Grande Prêmio de Motegi, no Japão. As disputas de Danica nas pistas têm feito a alegria de patrocinadores e profissionais da área comercial da Indy.
Mas ela não foi a primeira, nem a única. Ainda que seja um esporte tradicionalmente masculino, volta e meia o automobilismo recebe a visita de uma “gaiata” nas pistas.
Podemos botar a culpa na falta de investimento na formação de pilotos femininas, na desvantagem em relação aos homens quando o assunto é força e arrojo, na inexistência de uma categoria de automobilismo específica, ou na milenar herança machista.
postado por Tess Chamusca | 6:54 PM
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